A participação do atleta paralímpico João Paulo Nascimento no revezamento da tocha olímpica Rio 2016 causou polêmica. João foi um dos selecionados para conduzir o símbolo olímpico nas ruas de Anápolis, em Goiás, e quando foi passar a chama olímpica para o próximo condutor, se desequilibrou da cadeira de rodas, ficou com o pé preso e caiu no chão.
No reflexo, para evitar uma queda maior, João apoiou a perna no asfalto. Depois, foi ajudado por um dos guardiões do revezamento e voltou para a cadeira de rodas. O fato de um cadeirante conseguir se apoiar sozinho não passou batido. E viralizou nas redes sociais de forma negativa. Internautas fizeram comentários de chacota e maldosos da situação. Alguns até falaram que ele teria armado tudo para emocionar as pessoas. O vídeo foi visto 1,8 milhão de vezes no Facebook.
Também nas redes sociais, João Paulo Nascimento se defendeu. E desabafou. Ele postou um vídeo se defendendo e explicando situação. João é atleta paralímpico do basquete em cadeira de rodas, mas não é paraplégico. Ele tem “Geno Valgo”, a doença do joelho em “X”. As pernas não ficam alinhadas e os joelhos se aproximam, deixando os pés afastados, o que dificulta o caminhar. Mesmo assim, ele possui força nas pernas.
Veja o vídeo